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Como conviver com a duvida

  • Foto do escritor: Kadine Psicologa
    Kadine Psicologa
  • 13 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Ansiedade, depressão, crises de pânico entre outras doenças emocionais estão se multiplicando em nossa sociedade, de modo incontrolável, mas por quê?

Há centenas de linhas de pensamentos que buscam entender o porquê dessa crescente, hoje em dia estamos cada vez mais fixados em chegar à resposta certa.

Estamos sempre focados e desesperados para achar uma solução, mas será que há solução?

Vamos pensar…

Há anos atrás havia pessoas depressivas?

Há anos atrás anos havia pessoas ansiosas?

Há anos atrás havia pessoas com crises de pânico?

Alguns dizem…

Há, mas não havia tantas pessoas assim…

Há, mas está aumentando muito…

Há, mas até mesmo as crianças estão assim nos dias de hoje…

Dizemos que estamos doentes, que estamos passando por dores como jamais a sociedade passou, mas será mesmo que essas dores são novas ou elas estão nós afetando mais hoje?

Estamos sempre em busca de soluções rápidas e pouco efetivas para acabar com essa dor, estamos sempre fugindo da dor, mas será que esse é o caminho?

Será que esse é o melhor caminho?

Será que fugir é a resposta?

Será que não precisamos sentir a dor para compreendê-la melhor e depois procurarmos o melhor caminho para seguir?

Está na hora de aprendermos a suportar a dor, escolher passar pela dor, conviver com a dor e transformá-la.

Será que não é hora de aprender a agir apesar da existência dessa dor?

Não é uma tarefa fácil, é claro que cada caso é um caso, e no começo vai ser muito difícil, será preciso lidar com a sensação de estar perdido, sem saber o que fazer, mas para falar a verdade, quando é que sabemos o que fazer?

Durante a nossa vida, nós precisamos aprender a andar, a falar, e o mais importante, e o que não é ensinado, precisamos aprender a pensar.

Mas como aprender a pensar se a resposta estiver pronta?

Não há pensar sem a dúvida.

Será que precisamos resgatar o prazer em aprender? Quando estamos aprendendo a andar ou a falar, não fazemos a menor ideia do que está acontecendo, mas seguimos em frente e continuamos a aprender.

A vida se resume em não saber nada e agir mesmo assim.

E a vida segue nessa dinâmica inalterável. Isso não nunca muda.

Mesmo em meio a tal da felicidade, mesmo quando recebemos uma herança ou ganhamos na loteria, a sensação de não ter a menor ideia do que estamos fazendo continua.

Isso não quer dizer que não devemos nos preparar, mas que devemos enfrentar a situação, mesmo sem saber o que fazer, mesmo com medo, mesmo com preocupação.

Será que não está na hora de começarmos a enfrentar a felicidade ou a tristeza como uma criança que enfrenta os desafios da infância.

Sem nos preocuparmos tanto em não ter medo, mas sim em seguir em frente apesar do medo.

Precisamos seguir aprendendo com os bons e maus momentos, caindo e levantando, mas sempre caminhando rumo aos nossos objetivos, mas sempre enfrentando o desconhecido.

 
 
 

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